Tempos e vivências no contexto da Educação Infantil: um diálogo possível

Doutoranda: Virgínia Souza de Oliveira
Orientadora: Vanessa Ferraz Almeida Neves

Resumo: O objetivo da pesquisa é compreender como bebês e crianças de 0 a 2 anos vivenciam o tempo no contexto da EMEI Tupi ao longo dos três anos de permanência na instituição. Considerando a noção de ser-tempo de Comte-Sponville e a unidade de análise [regularidade/singularidade], vemos nos gestos, movimentos e ações motoras dos bebês uma certa regularidade, no sentido que o desenvolvimento infantil, como Vigotski salienta “tem etapas temporais determinadas do seu desenvolvimento e tem fim” (VIGOTSKI, 2018, p. 18). Mas, essas “etapas” não cabem em uma noção linear de tempo e desenvolvimento. Isso significa que, mesmo havendo uma certa regularidade no desenvolvimento infantil, há também algo que é singular de cada um/a relacionado ao ser-tempo ou tempo Aíon (tempo da vivência).

Tese em andamento.